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terça-feira, 2 de julho de 2013

PARAIBANO está de luto...Familiares e amigos se despedem de Jardem, em um clima de muita tristeza e emoção...

"A vida nos traz momentos dificeis, viver hoje tá sendo muito difícil para todos nós; olhar a minha amiga Lúcia,  agarrada nos fiapos da sua fé, posso te dizer Lúcia, Zé e Ilna e amigos da família, dizer que não tenho palavra, qualquer palavra que eu diga hoje aqui será menor, menor que o nosso sofrimento, menor que o sofrimento deste neto, filho que não sabia mais quem era Geraldo, quem era Zé, que era Jardem eram todos a mesma pessoa de tanto amor, amizade e respeito, sob o comando desta humilde mulher esta grande paraibanense dona Lúcia.

Ilna, eu quero dizer a você que também com palavras menores a família, a amizade, ela é movida pelo amor, pela emoção; o amor Ilna, ele não é médio pela longevidade mas, pela intensidade com que ele foi vivido, eu sei o quanto vocês viveram esse amor, essa relação.

...Lembro quando o jovem Jardem botou na cabeça que iria abandonar a faculdade para vir a Paraibano, eu fui terminantemente contra ele deixar a faculdade para voltar à paraibano naquele momento, pois queríamos que ele terminasse a faculdade como é o normal e depois voltar para trabalhar e ele apesar de muito jovem naquela época, ele disse “Doutor Arnaldo, eu estou precisando voltar para Paraibano para ajudar meu pai, eu quero ajudar meu pai eu preciso ajudá-lo e depois Deus vai me ajudar e eu termino meu curso” Meu Deus chegou e  foi tomando conta de nós, da região do pai, da família, assumiu o mandato deste lutador chamado Zé do Geraldo.

Jardem fez mais duque nos prometeu, tomou conto do ambiente, dos amigos  e estava presente em todos os lugares que a gente chegava, e de repente somos surpreendido por um telefonema  de um pai desesperado chamando socorro, pedindo ajuda, numa hora tão difícil para a família, e daí pra cá esses momentos de tanta dor e sofrimento, remete a todos nós a fazermos reflexão, tal qual eu fiz quando vinha por estas estradas; observando os campos verdes do sertão, tanta água depois deste “inverno”, os animais gordos alegres na pastagem,  e eu a correr naquela BR, dia de São Pedro, aí veio a reflexão, meu Deus, por que tanta tristeza nestes dias em que o "inverno" acaba, e começa a chegar o ‘verão” a nossa estação “maior”, onde há momentos de mais felicidades para o nosso povo do médio sertão,  de Paraibano e, as tragédia coincidem desta forma, a pouco anos em 2009, tivemos no mês de junho um  infortúnio daquele, e eu viajando com esse pensamentos chego na casa de meu amigo e o abraço, pego o telefone vou para o quarto onde Jardem dormia, antes de mudar de residência, sento-me , quando levanto a vista eu vejo dois bótons, um de Jardem e outro de João Neto, na minha frente, eu acho que é muito para as famílias, os parentes, os amigos passarem por momentos como estes. Eu fiquei a refletir, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por que o Jardem saiu e foi entregar uma imagem de Nossa Senhora das Dores que foi colocada na cabeceira da cama da mãe Lúcia, será que foi premunição, e ali eu fique lacrimejando com o coração cheio de sofrimento apenas querendo me solidarizar com essa família, não apenas com a família consanguínea, mas com todos nós.

...Que nós façamos sempre a oração pedindo a Deus, que nos mostre o caminho certo e que essas coincidências não continue a acontecer, para que os nossos jovens, as nossas esperanças não morram; o João Neto de ontem o Jardem de hoje, não podem continuar sendo levado pelas máquinas, pelas motos , pelos automóveis...

Que Deus e nossa Senhora das Dores, dê a benção pelo menos para amenizar o sofrimento desse flagelo pelo qual passa essa família". Disse o Deputado Estadual.

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